Renan Quinalha é advogado e ativista em defesa dos direitos humanos | Foto: Juliano Vieira/Brasil de Fato Gabriel Galli (*) Quando Bolsonaro venceu as eleições, era generalizada a ideia de que teríamos uma grande perseguição às pessoas LGBTs e outras minorias em direitos. Passado um ano de um dos governos mais autoritários e antidemocráticos das últimas décadas, muitas das nossas expectativas negativas não se confirmaram, não por falta de vontade de Bolsonaro, mas pelos sucessivos escândalos, falta de habilidade política e, principalmente, pela resistência das vozes que lutam por direitos humanos. Já outras previsões, principalmente aquelas envolvendo o desmonte de políticas públicas, aconteceram exatamente como previmos, ou até mesmo pior. Foi atendendo a um pedido meu para conversar sobre esse cenário complexo, avaliar as questões envolvendo gênero e sexualidade no primeiro ano de governo Bolsonaro e projetar 2020, que o advogado e ativista em direitos humanos Renan Q