Pular para o conteúdo principal

LFS LGBTQIA+ Dia Internacional das Drag Queens: a arte que desafia padrões - créditos CNN

 

Dia Internacional das Drag Queens: a arte que desafia padrões

Artistas ganharam espaço na música, mas ainda enfrentam preconceitos

Artista Drag Quen, DaCota Monteiro
Artista Drag Quen, DaCota MonteiroReprodução / DaCota Monteiro

Ingrid OliveiraRafael Câmarada CNN

Em São Paulo

Ouvir notícia

Neste sábado (16) é celebrado o Dia Internacional das Drag Queens. A data visa dar visibilidade para o movimento cultural que quebra padrões e luta por liberdade.

Ao contrário do que se pensa, ser drag queen não tem relação com identidade de gênero ou orientação sexual. Fazer drag queen é uma arte, uma cultura — e qualquer pessoa pode mergulhar nesse universo.

PUBLICIDADE

O movimento surgiu no teatro em uma época em que mulheres eram proibidas de interpretar papéis femininos. Dessa forma, os homens tinham essa função.

Isso ganhou outro patamar na década de 1960, quando as drags passaram a ser vistas como movimento cultural.

No Brasil, as artistas eram conhecidas como “transformistas” — por conta do uso apetrechos femininos. Elas se apresentam em passarelas, teatros, boates, danças.

Os caminhos abertos lá atrás, fizeram com que alguns artistas atuais escrevessem o nome na história. Pabllo Vittar, por exemplo, foi a primeira drag queen a se apresentar no festival internacional Coachella.

O destaque também chegou às telas, quando a presença de Dicesar — a drag Dimmy Kieer — que participou de um reality show na TV aberta.

Quebrando padrões

Homem cisgênero com vestes de mulher, mulher trans montada como Drag, gays, lésbicas, não importa. Como explicou a drag queen DaCota Monteiro, 26 anos, à CNN, “o movimento drag pega tudo aquilo que lhes foi dito que é natural, que é regra, e rejeita. Ele burla e quebra padrão”, disse.

A artista faz parte do elento do Reality Show Queen Stars Brasil, lançado em 2022.

DaCota diz que a arte mostra o visual e performaticamente que “o que nos foi apresentado como feminino, masculino é, não só construído, mas construível e desconstruível — passível de abstração, caricatura e muito mais”, afirma.

Quando a artista está montada, ela se diz capaz de tudo. “As pessoas nunca sabem o que esperar de uma drag queen, então tudo é justificável, eu me sinto invencível! Mas não é algo falseado, forçado nem nada do tipo, é eu sendo 100%, É a minha essência condensada numa persona”, destaca.

Para ela, o patamar alcançado com as cantoras ainda está longe de ser o ideal.

“A LGBTfobia ainda é muito escancarada, a própria Pabllo Vittar foi usada em fake news. Algumas de nós têm visibilidade e dinheiro, mas isso não significa aceitação e respeito de todos”, lamenta.

Para ela, a solução é a valorização do trabalho como artista, sem estereótipos. “As pessoas [precisam] validar nosso trabalho como uma arte e como um trabalho — que leva anos pra ser lapidado”, disse.

*Com informações de Karla Chaves, da CNN

Créditos CNN

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Symmy Larrat comenta sobre o dia da visibilidade Trans

Symmy Larrat comenta sobre o dia da visibilidade Trans Créditos PT.  -------- Participe do nosso grupo no WhatsApp:  https://chat.whatsapp.com/DkaugeoWI7OBUeZmCr3I33

Intervalo do GreNal 422 tem pedido de casamento gay na Arena do Grêmio. Saiba mais: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2019/11/03/intervalo-do-gre-nal-tem-inedito-pedido-de-casamento-gay-na-arena.htm

Divulgação/Arena do Grêmio Intervalo do GreNal 422 tem pedido de casamento gay na Arena do Grêmio.  Saiba mais:  https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2019/11/03/intervalo-do-gre-nal-tem-inedito-pedido-de-casamento-gay-na-arena.htm

Preciso da sua ajuda! - por deputada federal Erika Hilton (PSOL/SP)

          Vote Erika Hilton como melhor Deputada Federal do Brasil Chegar ao Congresso Nacional como a 1ª Deputada Trans e Negra da história não foi uma tarefa fácil. Passei por muita coisa até chegar na política, e quando cheguei nesse espaço, soube que teria que lutar ainda mais para que nossas lutas tivessem espaço e fossem respeitadas. Com tanta intolerância e violência, não tem sido fácil, mas em menos de 6 meses já temos dezenas de projetos, audiências públicas e estamos lutando para que o governo dê certo. Agora, preciso da sua ajuda! Estou concorrendo ao Prêmio de Melhor Deputada Federal do país. Posso contar com o seu voto? Basta acessar:  https://premio. congressoemfoco.com.br Iniciar a votação, se cadastrar e abrir o link pra votar que vai chegar no seu e-mail! A primeira parcial do Prêmio Congresso em Foco mostra que estou em primeiro lugar, mas precisamos chegar até cerca de 100 mil votos para derrotarmos o bolsonarismo e a direita intolerante. Conto contigo! Vamos, mais u