Pular para o conteúdo principal

LGBT - 141 pessoas morreram por LGBTfobia no Brasil em 2019, diz relatório


São Paulo é o estado que mais mata, seguido da Bahia e do Pará; votação da criminalização será retomada no STF

De janeiro até 15 de maio, 141 pessoas foram mortas por LGBTfobia no Brasil, e outros 18 casos continuam sobre análise para a determinação do crime. É o que mostra o novo relatório do Grupo Gay da Bahia, divulgado nesta sexta-feira 17, data marcada como Dia Internacional Contra a Homofobia. O número mantém-se estável em relação ao mesmo período em 2018, ano em que 420 pessoas foram assassinadas ou morreram em decorrência da intolerância. O Brasil é o país que mais mata gays, lésbicas e transgêneros no mundo.
Segundo os dados, a homofobia não escolheu faixa etária: a vítima mais jovem tinha 16 anos, e a mais velha, 75. São Paulo foi o estado que contabilizou mais casos (22), seguido de Bahia (14) e Pará (11). O maior número de ocorrências aconteceu dentro da residência das vítimas, e a maior causa foi o uso de armas brancas, como facas.
Os números saem na semana anterior à retomada do julgamento que pode tornar a homofobia crime, pauta que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e deve ser votada na quinta-feira 23. Caso tenha mais dois votos favoráveis, o crime será tipificado na Lei do Racismo, que prevê de 1 a 5 anos de prisão.
“Nossa expectativa é que tais dados, que confirmam o Brasil como o campeão mundial de mortes de LGBTs, contribuam para que a LGBTfobia seja equiparada legalmente ao crime de racismo e consigamos erradicar essa epidemia que neste início de 2019 levou à morte um LGBT+ a cada 23 horas”, relata o documento.

Números de assassinatos da população LGTB não são contabilizados oficialmente pelos órgãos públicos, o que faz com que os levantamentos sejam geralmente feitos por iniciativas da sociedade civil. Para esse relatório, os pesquisadores basearam-se em informações coletadas de 82 veículos de comunicação, informações de parentes e amigos das vítimas e boletins de ocorrência.
A data é simbólica pois relembra que, em 17 de maio de 1990, a Organização das Nações Unidas (ONU) tirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Symmy Larrat comenta sobre o dia da visibilidade Trans

Symmy Larrat comenta sobre o dia da visibilidade Trans Créditos PT.  -------- Participe do nosso grupo no WhatsApp:  https://chat.whatsapp.com/DkaugeoWI7OBUeZmCr3I33

Intervalo do GreNal 422 tem pedido de casamento gay na Arena do Grêmio. Saiba mais: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2019/11/03/intervalo-do-gre-nal-tem-inedito-pedido-de-casamento-gay-na-arena.htm

Divulgação/Arena do Grêmio Intervalo do GreNal 422 tem pedido de casamento gay na Arena do Grêmio.  Saiba mais:  https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2019/11/03/intervalo-do-gre-nal-tem-inedito-pedido-de-casamento-gay-na-arena.htm

Preciso da sua ajuda! - por deputada federal Erika Hilton (PSOL/SP)

          Vote Erika Hilton como melhor Deputada Federal do Brasil Chegar ao Congresso Nacional como a 1ª Deputada Trans e Negra da história não foi uma tarefa fácil. Passei por muita coisa até chegar na política, e quando cheguei nesse espaço, soube que teria que lutar ainda mais para que nossas lutas tivessem espaço e fossem respeitadas. Com tanta intolerância e violência, não tem sido fácil, mas em menos de 6 meses já temos dezenas de projetos, audiências públicas e estamos lutando para que o governo dê certo. Agora, preciso da sua ajuda! Estou concorrendo ao Prêmio de Melhor Deputada Federal do país. Posso contar com o seu voto? Basta acessar:  https://premio. congressoemfoco.com.br Iniciar a votação, se cadastrar e abrir o link pra votar que vai chegar no seu e-mail! A primeira parcial do Prêmio Congresso em Foco mostra que estou em primeiro lugar, mas precisamos chegar até cerca de 100 mil votos para derrotarmos o bolsonarismo e a direita intolerante. Conto contigo! Vamos, mais u